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Aquele irmão

   Sempre nos influenciamos um ao outro, nos apaixonamos, criamos uma felicidade e decepcionamos. Sem o outro não existiríamos nós não íamos ter lembranças boas ou ruins para nos lembrarmos e pegar lá no fundo da nossa memória. Como os irmãos.       Nunca esquecerei as nossas lutinhas em que sempre alguém se machucava sem querer, mas isso não impedia de a gente parar de brincar, só o crescimento de nós dois e outros amigos que acabam sendo igual a irmãos. Sinto saudades e aposto que ele também, até quando no mar ele fingia que estava afundando e eu acreditando em apuros pensando como eu seria sem ele. Seus conselhos me ajudavam bastante, mesmo quando ele falava que meu pensamento era plano, eu gostava dele ao meu lado, mas agora ele cresceu, eu cresci e isso mudou nossos caminhos. Mas mesmo assim continuaremos irmãos. Eu penso, é uma fase e ele já vai voltar correndo para mim querendo que eu o ajude. Eu aposto!

Liberdade

    Liberdade... O que se vem na cabeça quando você pensa nessa palavra? Você se imagina solto por aí curtindo, saindo com os amigos e coisa do tipo? Todo mundo pensa que liberdade tem seus limites, mas qual seria a graça? Você não teria essa sensação de ser um viajante pelo mundo, histórias que teria para contar e amizades que fez por ai. Pode até ter um limite, mas ninguém gosta de pensar assim, mas sabem que tem. Tem gente que pensa que liberdade é só sair, mas essa palavra é pra várias coisas como quando você tem a liberdade de se expressar e não pensar no que os outros vão achar de você, pois você se sente livre e esse sentimento é muito bom, pois você não fica com aquela preocupação toda hora te atormentando, você suando, pensando no que pode acontecer, você fica calmo.    Sempre pensava em voltar sozinha para casa e me sentir independente, porque com seus amigos acontece tudo, sempre nos divertimos fazemos tudo, e se tudo tivesse um limite seriam lembranças perdidas e nunca v

Onde está meu fone?

     Estava no meu quarto estudando até que eu acabo de estudar e quero ouvir música, tento achar meu fone, mas não o encontro, grito e pergunto para minha mãe:      - Mãe! Você viu meu fone ou o pegou?      E ela responde não, a única pessoa que pegaria meu fone seria o meu irmão certeza, porque havia revirado todo meu quarto e não tinha o achado, ele estava ao lado do meu quarto então pergunto para ele:      - Você pegou meu fone por acaso?      - Não, eu nem entrei no seu quarto.      - Não é possível meu fone sumiu, aposto que foi você!!!      - Não fui eu! Eu tenho meu próprio fone!      - Voc ê está mentindo, certeza que pegou meu fone e o quebrou como sempre!      - Se você não acredita entra no meu quarto e veja.      Pensei e vi que ele estava falando a verdade, pois ele odeia quando eu entro no quarto dele, fui sentar na minha cadeira e uma coisa branca enroscou no braço da cadeira, até que eu vi que era meu fone que estava dentro da minha blusa, nessa mesma hora

O Menino

     Quando subi no ônibus, mal pude crer no que vi, um menino alto, gordinho que estava simplesmente sentado observando as pessoas, parecia que ele estava tentando entender como elas interagiam umas as outras e ele estava escrevendo, pelo o que eu vi, o que ele achava delas e uma história que ele criava sobre elas.         Com suas pequenas mãos estava escrevendo tão rápido, estava suando e observando cada detalhe das pessoas no ônibus, quando reparei em seu caderno ele estava nas últimas folhas. O caderno era enorme e parecia ser velho, quando olhei para ele, ele estava me encarando e escrevendo, fiquei curiosa, mas ao mesmo tempo com medo. Até que percebi que eu estava fazendo exatamente a mesma coisa que ele só não estava registrando nada, vi que tinha passado do meu lugar onde deveria ter saído, mas não liguei preferi ficar lá e ver esse menino gordinho, com cabelos compridos, camisa amarela, um shorts básico e chinelos pretos.